[Maturidade Espiritual]

Por: Evangelista Cristina Observei alguns pontos importantes que devemos seguir se querermos agradar a Deus e ter vida espiritual saudável 1) Não ser incrédulo à Sua Palavra; 2) Permanecer em Sua vereda; 3) Agradá-Lo; 4) Satisfazer-se na Sua Palavra; 5) Preparar o coração; 6) Santificar a alma; 7) Guardar os mandamentos; 8) Aguardar pacientemente nEle; Analisemos essa sequência verificarmos como, de fato ocorre nossa maturidade espiritual. Não me refiro à conversão, mas sim àqueles que já temem a Deus, e como podem tais pessoas avançarem em suas vidas espirituais. 1) Não ser incrédulo à Sua Palavra: De fato, tudo começa com o aceitar que a Palavra de Deus é verdadeira. É muito fácil encontrarmos materiais que rebatem o ateísmo e as pretensas críticas à autenticidade bíblica. Todavia, este problema se manifesta de forma mais sutil quando nos deparamos com o fato de que muitos são incrédulos quanto à totalidade da mensagem Bíblia. Inúmeras correntes teológicas pregam que parte da Bíblia foi abolida, expirou ou tornou-se pouco importante. Todavia, não é essa a atitude correta de um seguidor de Jesus: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;“ (2 Timóteo 3:16) 2) Permanecer em Sua vereda: O segundo passo para nossa maturidade espiritual é permanecer na vereda. Fato é que a vereda de Deus é loucura para os homens, e portanto há muita força no argumento de que esta ou aquela prática bíblica não cabem no mundo moderno. Permanecer no caminho não significa já estar no final dele. O processo de transformação de nossas vidas é gradual. Porém, deve ser constante e consistente. O objetivo da Palavra de Deus é exatamente nos conduzir a um relacionamento com Ele: “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.” (Romanos 10:4) 3) Agradá-Lo: O terceiro passo, é procurar agradar a Deus. O interessante é que esse é um conceito totalmente diferente do que a religião moderna prega. A religião moderna, tome ela a roupagem que tomar, ensina que Deus deve agradar o homem. Ao ponto de que, se o homem não se agrada de um ensinamento, procura outro como quem troca de camisa. E, no entanto, devemos nos atentar para o fato de que nosso dever é agradar a Ele, e não sermos agradados por Ele. Pois quem agrada é servo, e quem é agradado é Senhor. Mas, como agradar a Deus? Mateus 17:5 nos diz como: “E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o.” 4) Satisfazer-se na Sua Palavra: Outro passo importante é satisfazer-se na Sua Palavra. O que significa isso? Significa romper com a idéia que temos de que obedecer a vontade de Deus é algo impossível. Devemos pensar que o fazer a Sua vontade é motivo de grande alegria, assim como nossos tropeços são motivo de tristeza. Devemos compreender que nada há no mundo que se compare à alegria de ouvirmos de Deus: “Bem feito, servo bom e fiel, entra no descanso do teu Senhor”. As Escrituras nos ensinam que Deus deseja que nos deleitemos nos caminhos dEle: “Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.” (Provérbios 23:26) 5) Preparar o coração: O que significa preparar o coração? Vemos um indício do que pode ser em Salmos 78:8, que diz: “E não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração que não preparou o seu coração, e cujo espírito não foi fiel a Deus.” O coração despreparado é o coração volúvel. Já vimos em reflexão anterior que o coração não se refere a nossos desejos inconscientes, mas sim às nossas escolhas voluntárias. Preparar o coração significa subjugá-lo. Isto é, estar disposto a fazer a vontade de Deus, mesmo quando nossos desejos apontam na direção contrária. 6) Humilhar a alma: O que significa humilhar a alma? Primeiramente, precisamos entender que somos pó e cinzas perante Deus. Isso nos impede de sermos arrogantes em nosso caminhar. Por melhor que sejamos, sempre seremos pó e não temos razões para nos vangloriarmos. Em segundo, o afligir a alma está associado ao jejum, isto é, a privar-se daquilo que sustenta o ser vivente. Em outras palavras, devemos abdicar de qualquer coisa desejada por nossa carne seja empecilho para estarmos na presença dEle, sabendo que Ele nos susterá. 7) Guardar os mandamentos: A recomendação é clara. A obediência de nada tem valor se feita pelos motivos errados. Obediência seletiva não tem valor. Obediência para ter algo em troca (ie. agradar a mim mesmo) não tem valor. Obediência sem nos satisfazermos nos Seus caminhos não tem valor. Obediência sem preparar o coração é humanamente impossível de acontecer. E, por fim, obediência sem humildade também não tem valor. É preciso todo esse preparo espiritual para que possamos obedecer a Deus de forma saudável. 8) Aguardar pacientemente nEle: Por fim, o temor de Deus poderá não gerar frutos neste mundo. Jesus disse que Seu reino não era deste mundo. É preciso termos a certeza de que toda obra de justiça que for plantada será colhida. Alguns desistem do caminho por não enxergar frutos. Mesmo que alguns frutos possam ser observados em vida, devemos sempre ter em mente que a principal colheita, a que realmente importa, não é por agora, e sim no Seu retorno.